quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Santa Cecília


A Praça
 Sabe esses bairros que parecem ter parado no tempo, mas ao mesmo tempo você consegue achar de um tudo, muito perto. É mais ou menos assim que eu vejo Santa Cecília.

Não conhecia, nunca tinha nem passado, antes de começar a minha busca por uma residência em sampa. Vim parar aqui por questões de proximidade. Com meu curso e com o metrô. E não podia ter feito escolha mais acertiva.

A igreja
Adoro o clima, adoro o ritmo, às vezes até esqueço que estou no CENTRO de São Paulo. Santa Cecília, principalmente ali no miolinho, tem cara de cidade de interior. Tem igreja, tem praça florida, tem banca de flores e de jornal, tem feira de rua (e de boutique)... tem tudo que cidade pequena tem. E, ao mesmo tempo, fica pertinho da Paulista, da Augusta, da Bela Cintra. Tem bar, tem shopping, tem universidade e tem metrô. É uma delícia.

A esquina
Estou começando a sentir que já criei um apego emocional com esse lugar. Uma certa sensação de pertencimento, sabe?!  Eu sou meio assim com lugares, rituais e pessoas. Gosto de tê-los pra mim e comigo. 

Fiz o percurso que costumo fazer sempre, sai de casa caminhei até o banco que fica três quadras abaixo. Na volta, fiz com a câmera as observações que costumo fazer com os olhos. Vi o prédio suntuoso e clássico, que costuma dividir a mesma esquina com lojas e uma arvóre florida.


O Altar
Olhei pro alto só pra ver até onde vai a torre da igreja. Entrei um pouco, mesmo não sendo católica gosto de entrar e admirar igrejas (e essa é particularmente bonita, com detalhes em madeira fazendo menção a primeira construção, que é de 1860). Conversei um pouco com o Deus que acredito (aproveitando o espaço). E sai pela porta lateral que dá para o jardim da praça. 


Um canto do Largo
Vi casais de namorados, senhoras passeando com seus cachorros, gente correndo (correndo muito. sempre tem gente correndo aqui. Não é mito). Cruzei todo o largo de Santa Cecília, subi pela Dona Veridiana... tantas mulheres agradáveis. 

A rua
Cheguei na minha rua e tive a certeza de que estava em casa. Engraçado essa capacidade que o ser humano tem de se adaptar a qualquer lugar. Acho mesmo que eu podia ter várias casas pelo mundo (mas isso já é assunto para outro texto).

O flamboiyant
Pra completar o cenário inspirador, acordo todas as manhãs com um belo e frondoso flamboyant, emoldurado, e florido, na frente da minha janela.  Hoje parei embaixo dele!

2 comentários:

  1. Que lindoo, Magrela...Quero muito conhecer esse "teu" lugarzinho.

    Maga

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  2. Ai, que delícia, me vi andando contigo por aí!!
    adoro! :*

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