segunda-feira, 28 de março de 2011

Civilidade do Fim

Resolvi fazer um blog novo. Primeiro porque o antigo virou portfólio, e segundo, porque tava com uma saudade danada de escrever minhas baboseiras. Gosto do exercício de pensar concreto. Não por acaso, virei jornalista.

Mas voltando as amenidades, essa semana andei relendo alguns textos antigos de Xico Sá (de quem sou fã) e me deparei com a seguinte afirmação: “não há civilização no fim do amor, a barbárie e a selvageria sempre prevalecem”.

Não sei se de fato concordo totalmente com o grande Xico, mas analisando mais a fundo a afirmação, de fato o fim do amor é sempre pesado. Difícil acordar no dia seguinte e aplicar a máxima “agora somos apenas amigos”.

Essa civilidade pode até ser pretendida, mas quando o sentimento é verdadeiro, o tempo de catarse é necessário. Vai-se um pro lado, outro pro outro. Chora-se o luto. Digerese a dor. E um belo dia, depois de um longo hiato, você acorda e consegue, enfim, reatar os laços.

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